canto,voz,silêncio
Um tremor corre pelas ruas
Avenidas inseguras
Ruas destruídas
Um canto de pavor ecoa.
A violência ergue a voz
E o inocente se atordoa;
Sente o peso do cansaço
A cada dia que corre
Preferiria o silêncio
A esta triste toada
De um poder que mente.
Como saber de proteção
Quem não garante alimento
Saúde e educação?
A autoridade repousa no amor e na razão!
Jorram promessas ao vento,
Acumula-se sofrimento e desesperança
A pátria amada de braços estendidos
Pede colo, ...olhar aflito de criança.
Sônia Prazeres
2 comentários:
Parece-me uma boa caracterizaçao do estado actual das coisas!
Gostei muito, keep walking!!
http://www.autopoetico.blogspot.com/
Olá Angélica
Fiquei muito feliz em ver este poema aqui. Você me emocionou com sua gentileza.
Abraço grande, de coração.
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