Se choro
só para dentro
salgo os sentimentos
sangro os pensamentos
explode rubro o corpo
dói dores de desalento
Se sai o choro
lavo tudo
preparo o corpo
pra novas vestimentas
Bilá Bernardes
quinta-feira, dezembro 27, 2007
sábado, novembro 24, 2007
Ternura
Ternura
Ah, ternura!
passeia pelo corpo
pousa no brilho do olhar
aumenta a leveza do gesto
amacia o timbre da voz
Ah, ternura!
quem dera fosses
presença constante
na vida de tantos
desiludidos!
Ah, ternura!
passeia pelo corpo
pousa no brilho do olhar
aumenta a leveza do gesto
amacia o timbre da voz
Ah, ternura!
quem dera fosses
presença constante
na vida de tantos
desiludidos!
segunda-feira, novembro 19, 2007
Cultivo
Cultivo
planto sementes de hoje
planto ternura e sorrisos
planto esperança e fé
Cultivo com muito carinho
Chego terra, água, ar
Nada busco em troca disso
mas colho paz ao dormir
segunda-feira, novembro 12, 2007
Em Vôo
Nos ares
Além das montanhas
além dos verdes campos
além, o encontro
do mar
com a areia branca
além do espaço
pleno de nuvens
além desses ares
que produzem chuvas
além de nós mesmos
onde a vista não alcança
onde moram os pensamentos
fica a imaginação
de quem não aceita
destruição
Além fica o espaço
e o abraço
sexta-feira, outubro 19, 2007
Ao lado de Marynês e Lú
quinta-feira, outubro 11, 2007
domingo, junho 17, 2007
Cheiros
cheiro de terra molhada
a chuva traz ao sertão
pés de frutas carregados
maduras caem ao chão
perfumam e cobrem de cores
o pomar lá do rincão
me dirijo às tangerinas
com seu cítrico perfumec
onvidam a ser digeridas
não resisto a esse consumo
cheiro de terra após chuva
cheiro de frutas no ar
Que alegria quando estive lá!
Publicado na Antologia Poetas do Brasil, vol 4,
do Congresso Brasileiro de Poesia
a chuva traz ao sertão
pés de frutas carregados
maduras caem ao chão
perfumam e cobrem de cores
o pomar lá do rincão
me dirijo às tangerinas
com seu cítrico perfumec
onvidam a ser digeridas
não resisto a esse consumo
cheiro de terra após chuva
cheiro de frutas no ar
Que alegria quando estive lá!
Publicado na Antologia Poetas do Brasil, vol 4,
do Congresso Brasileiro de Poesia
sábado, junho 02, 2007
Um Novo Amor
Quero um novo amor?
Sim, quero
mas não quero um caso
Quero um relacionamento
onde o amor seja
onde a amizade esteja
onde o carinho viceja
muitas e muitas vezes
sem cobrança, por desejo
Meu novo amor
pode ser
o que está ao lado
se conseguirmos iniciar
uma relação diferente entre nós
com cuidado,
desfazendo os nós
segunda-feira, maio 07, 2007
Habitante
BiláBernardes
Gentil cavalheiro
que vistes em mim
tantas qualidades
quem tem na verdade
todas as virtudes
é você que as cultua
sensível que é
Entrar em minha vida
foi processo lento
aceito em gotas
na convivência
Você é um alento
uma luz que chegou
se instalou, roubou
de meus pensamentos
todo o tempo
e agora habita
em meus sentimentos
Gentil cavalheiro
que vistes em mim
tantas qualidades
quem tem na verdade
todas as virtudes
é você que as cultua
sensível que é
Entrar em minha vida
foi processo lento
aceito em gotas
na convivência
Você é um alento
uma luz que chegou
se instalou, roubou
de meus pensamentos
todo o tempo
e agora habita
em meus sentimentos
sexta-feira, abril 27, 2007
Alegria
Onde está minha alegria?
em que esquina da vida
ela ficou esquecida?
largada?
perdida?
Vou encontrá-la...
ainda consigo tê-la
Deve estar abandonada
em escadas escuras
buscando luz
Onde está minha alegria?
Posso encontrá-la dentro de mim
no convívio com os outros
nos olhares infantis
no dia-a-dia
Vou encontrá-la, libertá-la
pegá-la
e soltá-la
para contaminar.
Alegria presa é tristeza.
terça-feira, abril 10, 2007
As Estações em Mim: Primavera
As Estações em Mim: Primavera
primavero
com alegria
renasço
junto com o sol
todo dia
revitalizo-me
à noite
ao adormecer
floresço
ao desabrochar
novos modos
de ser
primavero
com alegria
renasço
junto com o sol
todo dia
revitalizo-me
à noite
ao adormecer
floresço
ao desabrochar
novos modos
de ser
As Estações em Mim: Outono
As Estações em Mim: Outono
outono
quando estou
gestando saberes
principalmente
os saberes
de mim
outono
quando estou
gestando saberes
principalmente
os saberes
de mim
sexta-feira, março 30, 2007
Antítese
Este é um Brasil de contrastes
ora em harmonia
ora em oposição
A solidariedade caminha
lado a lado com a violência
A mesma mão que mata
se estende pra ajudar
um irmão
Meu Brasil de antíteses
de vigor nas leis
e fragilidade em seu cumprimento
certo e errado misturados
bem e mal entrelaçados
Que disparidade!
Há indiferença
entre bandido e cidadão
Se um pode ser aprisionado
pela lei
o outro fica prisioneiro
do medo,
constrói suas grades
pra se proteger do ladrão
ora em harmonia
ora em oposição
A solidariedade caminha
lado a lado com a violência
A mesma mão que mata
se estende pra ajudar
um irmão
Meu Brasil de antíteses
de vigor nas leis
e fragilidade em seu cumprimento
certo e errado misturados
bem e mal entrelaçados
Que disparidade!
Há indiferença
entre bandido e cidadão
Se um pode ser aprisionado
pela lei
o outro fica prisioneiro
do medo,
constrói suas grades
pra se proteger do ladrão
terça-feira, março 20, 2007
Carregadores
Eis o resultado do concurso "Carregadores", foram belos trabalhos enviados por e-mail, foi difícil escolher dentre eles o melhor, precisei de uma ajuda técnica para termos uma solução, convidei uma equipe formada por seis julgadores, dentre eles um jornalista, dois mestres em português, um artista plástico, um escritor e finalmente eu! Por isso não consegui o resultado no prazo previsto! Grato aos amigos colaboradores da comitiva de avaliação, quais fizeram por amor e dedicação e sem interesses lucrativos, agradeço aos 57 amigos participantes com os seus belos trabalhos e a confiança depositada a este evento!!
Foi levado em caráter de avaliação a criatividade, a ligação perfeita com o tema e a foto, a escrita e principalmente a sensibilidade. Cada trabalho levou uma pontuação de cada membro da equipe avaliadora, a qual pontuou de 0,0 a 10, após feito isso houve a some e a média. Não houve caso de empate!
Apreciem os trabalhos vencedores de BiláBernardes e Cristiane de Ângelo!!
Carregadores
Quando era criança
me indignava
com fotos e fatos
de pessoas humildes
transportando liteiras
carregando a elite
pelos caminhos
Meu coração pequenino
questionava:
Como poderia existir,
trabalho tão vil?
pessoas obrigadas
transformadas em instrumento
sem vontade
desejos esquecidos
esquecerem que eram gente?
Volto hoje a ver as cenas
que a História me assombrara
Não são pessoas que carregam agora
É a dor do desemprego
É o peso da exclusão
É a opressão das cidades
É a limpeza do mundo
em suas mãos calejadas
em seus corpos cansados
esculpidos ainda meninos
carregando cargas
maiores que o peso esperado
Hoje não mais
escravos de senhores
ainda carregam a elite
são escravos de um sistema
que arrebata dignidade
e distribui
cada vez mais dores.
Será que percebem
que não é opção?
-- BiláBernardes
Veja o texto de Cristiane no blog "poesias que marcam" e também no http://poetaludiro.arteblog.com.br
Foi levado em caráter de avaliação a criatividade, a ligação perfeita com o tema e a foto, a escrita e principalmente a sensibilidade. Cada trabalho levou uma pontuação de cada membro da equipe avaliadora, a qual pontuou de 0,0 a 10, após feito isso houve a some e a média. Não houve caso de empate!
Apreciem os trabalhos vencedores de BiláBernardes e Cristiane de Ângelo!!
Carregadores
Quando era criança
me indignava
com fotos e fatos
de pessoas humildes
transportando liteiras
carregando a elite
pelos caminhos
Meu coração pequenino
questionava:
Como poderia existir,
trabalho tão vil?
pessoas obrigadas
transformadas em instrumento
sem vontade
desejos esquecidos
esquecerem que eram gente?
Volto hoje a ver as cenas
que a História me assombrara
Não são pessoas que carregam agora
É a dor do desemprego
É o peso da exclusão
É a opressão das cidades
É a limpeza do mundo
em suas mãos calejadas
em seus corpos cansados
esculpidos ainda meninos
carregando cargas
maiores que o peso esperado
Hoje não mais
escravos de senhores
ainda carregam a elite
são escravos de um sistema
que arrebata dignidade
e distribui
cada vez mais dores.
Será que percebem
que não é opção?
-- BiláBernardes
Veja o texto de Cristiane no blog "poesias que marcam" e também no http://poetaludiro.arteblog.com.br
Embriaguez
Ainda é cedo sorver um vinho,
mas é hora para ler Bilá.
Abraços
Antologias 2007 CF4 / SPP / TN
‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥
Embriaguez
Bilá Bernardes
embevecida com as uvas
recebo umidade das chuvas
absorvo tempo vivido
assimilo o que foi convivido
assim é cada minuto
cada segundo acrescido
para aproveitar o aqui
buscando mútuo equilíbrio
Sentindo o suor do vinho
embebedada de vida
respirando poesia
mas é hora para ler Bilá.
Abraços
Antologias 2007 CF4 / SPP / TN
‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥‥
Embriaguez
Bilá Bernardes
embevecida com as uvas
recebo umidade das chuvas
absorvo tempo vivido
assimilo o que foi convivido
assim é cada minuto
cada segundo acrescido
para aproveitar o aqui
buscando mútuo equilíbrio
Sentindo o suor do vinho
embebedada de vida
respirando poesia
quinta-feira, março 01, 2007
Caminhos de Mulher
Eu que sempre fui forte
me sinto frágil
mas não fragilizada
estou caminhando livre
vou por lugares
onde não há caminhos ainda
vou sem pressa
sempre em frente
há uma infinidade de espaço
a percorrer
contínuo... continuo
não existe cansaço
estou só e sigo
Existe paz... tranqüilidade,
harmonia...
entre estar e ser?
entre viver e morrer?
me angustio
contínuo caminho...
o que irei encontrar?
vida ou morte? ou vida e morte?
ou morte e vida?
ou a contínua luta pela vida?
paro
pausa para me ver, me sentir, refletir
Decido: posso procurar ajuda
aceitar ajuda
posso ser mulher fraca
que precisa de colo,
necessita carinho,
estar junto também para ser cuidada
permitir-me ser cuidada
sem culpa.
posso ser mulher forte e fraca
deixando a coragem
ser mais forte
que o medo
e a esperança
se fazer realidade
acordar
e estar em paz
comigo
*****
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Quem é Maria

Maria é um rio grandioso
Desde a sua nascente
Água fresca que escorre da fonte
Para quem tem sede de sabedoria
Desliza devagar, por entre pedras,
como seu andar, sua voz.
Apreciando tudo ao seu redor
Dando vida à natureza
Segue sem nos surpreender
Transparente,
Limpando e alimentando a mente.
É bonita, é feliz,
Na sua simplicidade irradia luz
A Maria é a verdade.
Olhamos e vemos o fundo.
Onde a lua gosta de se mirar.
Percorre seu caminho
Ora tranquilamente,
Ora enfrentando obstáculos
Segue com tamanha delicadeza
Sem bater de frente contra o que aparecer
Sem machucar, vai contornando aqui e ali
Vai se misturando, se avolumando
Sem se contaminar.
Nas suas margens, só nascem flores,
Árvores grandiosas,
Por onde passa, há uma mutação
A Maria cresce sem transbordar de vaidade.
Ela se transborda para ajudar.
Ela não se deu conta, mas já é um grande rio.
Onde outros estão a navegar.
ROSÂNGELA BRASIL GONTIJO
terça-feira, janeiro 23, 2007
Surdez
Ensurdecedor
barulho de canhões
Ensurdecedor
o som de bombas
sobre o oriente médio
Ensurdecedor
o som das mortes silenciosas
em periferias
de nossas
cidades
Ensurdecedor
o grito mudo
de quem silencia denúncia
de abusos
em todos os espaços
Ouçam o silêncio!
Ouçam o que ele grita!
Ouçam o que denuncia!
A morte do pensamento
sangra mais
que os noticiários
dos jornais
Biláh
quinta-feira, janeiro 11, 2007
De Eliana Faro
Trilha de Lembranças
Difícil de explicar
Difícil de viver
Saudade.... Saudade!!!!!
Ora paralisa ora é combustível
Que impulsiona o caminhar.
Enquanto dói.... deixa a sensação de
alegria
Fazendo companhia do estar só
Palavras repartidas deixando marcas.....
De ternura e carinho na alma
Chama que aquece o coração
Abastecendo a energia com amor e paixão.
Construindo trilhas
Com lembranças de bons momentos
Para prosseguir na evolução.....
Da ramificação de meus sentimentos
Eliana de Faro Valença
Difícil de explicar
Difícil de viver
Saudade.... Saudade!!!!!
Ora paralisa ora é combustível
Que impulsiona o caminhar.
Enquanto dói.... deixa a sensação de
alegria
Fazendo companhia do estar só
Palavras repartidas deixando marcas.....
De ternura e carinho na alma
Chama que aquece o coração
Abastecendo a energia com amor e paixão.
Construindo trilhas
Com lembranças de bons momentos
Para prosseguir na evolução.....
Da ramificação de meus sentimentos
Eliana de Faro Valença
quinta-feira, janeiro 04, 2007
Foto Grafias: Poesias de Maria Ang�lica Bil�: Amiga Secreta
Foto Grafias: Poesias de Maria Angelica Bila: Amiga Secreta: "
http://www.flogao.com.br/genifazio"
Você entra no Flogão, clica em outras fotos, depois no número 2 e descobre onde há a minha foto
A montagem que a Ge fez ficou linda.
http://www.flogao.com.br/genifazio"
Você entra no Flogão, clica em outras fotos, depois no número 2 e descobre onde há a minha foto
A montagem que a Ge fez ficou linda.
poemando
faço
das palavras
o pouso
da borboleta
no leito
do rio
desta memória
da infância:
vento alísio
velejante
numa paisagem
de sonhos
cheiro de mar
borboletas
ave-maria
e nada mais!!
by
franklin
capistrano
natal-rn
brasil
das palavras
o pouso
da borboleta
no leito
do rio
desta memória
da infância:
vento alísio
velejante
numa paisagem
de sonhos
cheiro de mar
borboletas
ave-maria
e nada mais!!
by
franklin
capistrano
natal-rn
brasil
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